Pobre pássaro que tem os olhos fixos no céu.
Talvez descubras, que és mera criatura
Tão frágil, assim, feita de papel!
Teu desejo é como o meu
De um dia quiçá voar
Para perto daqueles teus
Rejeitando apenas sonhar!
Tuas cores são tão belas
Que encantas o coração.
Tingido de uma cor amarela,
Não arriscas nenhuma ação!
Ora, tu que olhas o céu
Com tamanha devoção,
Esqueça que és papel
E ouve teu coração!
Não subirás se quer um metro
Se não crês em ti mesmo.
Vai e faz o que é correto
E abandona esse medo.
É medo nessas cores?
Medo de voar, pairar, cair?
Medo de Amores?
Ou medo de Agir?
Então pare e esqueça!
Desista dos sonhos de voar por entre o céu.
Desista dos sonhos de voar por entre o céu.
E desce sujo, Jogado na sarjeta!
Serás eternamente mísera bola de papel
[R. Nunes]
Serás eternamente mísera bola de papel
[R. Nunes]
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